

Rui Cacho
Rui Cacho nasceu em Santarém e nessa cidade completou o antigo sétimo ano do liceu. Veio para Lisboa, frequentou durante dois anos a Faculdade de Direito, curso de que desistiu. Trabalhou depois vários anos no Contencioso de uma Empresa, a dita “encerrou para obras”, e mais tarde, tornou-se jornalista. Colaborou n’ “O Século”, “República”, “Diário de Notícias”, “Europeu”, “África” e em vários jornais regionais. Publicou em 1967 o seu primeiro livro, Funeral sem Banzé (histórias, diário, poemas), em edição de autor, e em 2000 e 2001 foram editados pela Universitária Editora as obras O Professor de Quotidiano, Conversa de um Habitante, Anotações Poéticas e Livro por Editar, este resultante de uma bolsa de trabalho literário que lhe foi concedida pelo Instituto Português do Livro e das Bibliotecas. Publicou um texto dramático na Viola Delta (volume XXVIII) e participou em várias colectâneas, entre as quais o Florilégio de Natal da Tertúlia “Rio de Prata”.
Viveu desde 1974 no Monte Abraão, Queluz.
Depois de ter falecido, todos os artigos por ele publicados no jornal “Diário de Lisboa”, existentes na Hemeroteca, foram fotografados por seu filho, Dr. Rui Manuel Cacho (por, nessa altura, a fotocopiadora estar avariada), os quais transcreveu para o computador. A estes foram acrescentados os constantes da Revista “Sintrapress”, de que ele foi Director, tendo vindo a dar lugar ao livro Crónicas do Passado… e do Presente, edição da edium editores em 2010, escritas entre 1982 e 1990, nas quais perpassa um olhar perspicaz sobre os acontecimentos dos anos a seguir ao 25 de Abril de 1974.
